Domingo 30 de Agosto de 2009
Mais uma vez com os Amigos da Natureza para mais uma caminhada.
Desta vez o objectivo era o Pico Canário. Confesso que tinha grandes expectativas para o percurso de hoje. Muitos companheiros de caminhadas já me haviam falado muitas vezes dessa ascensão. Subir a um qualquer pico ou monte é para mim sempre aliciante. A dificuldade da subida é sempre compensada com o simples respirar lá no alto. Enfim, coisas que certamente só eu entendo.
Á hora certa lá nos reunimos para a partida. Rumo ao Curral das Freiras.
O percurso de autocarro seria assim curto até esta pitoresca freguesia da Ilha da Madeira que se desmembrou da freguesia de Santo António em 1790. O Curral das Freiras, que deve o seu nome primeiramente pelos terrenos abundantes em pastagens, depois, por estas mesmas terras virem mais tarde a pertencer ás freiras do Convento de Santa Clara. Tal posse foi possível porque, o segundo capitão donatário do Funchal, João Gonçalves da Câmara comprou estas mesmas terras aos antigos proprietários Rui Teixeira e Branca Ferreira residentes no Campanário para assim dotar as suas filhas D. Elvira e D. Joana quando estas mesmas professaram neste mesmo convento. Só por curiosidade, em 1794 componham esta paroquia cento e dez pessoas . Os seus principais sítios são Lombo Chão, Serra Velha, Balseiras, Terra -Chã, Capela, Murteira, Casas Próximas, Achada, Ribeira do Cidrão, Fajã dos
Cardos, Pico do Furão, Colmeal e Fajã Escura.
Mais uma vez com os Amigos da Natureza para mais uma caminhada.
Desta vez o objectivo era o Pico Canário. Confesso que tinha grandes expectativas para o percurso de hoje. Muitos companheiros de caminhadas já me haviam falado muitas vezes dessa ascensão. Subir a um qualquer pico ou monte é para mim sempre aliciante. A dificuldade da subida é sempre compensada com o simples respirar lá no alto. Enfim, coisas que certamente só eu entendo.
Á hora certa lá nos reunimos para a partida. Rumo ao Curral das Freiras.
O percurso de autocarro seria assim curto até esta pitoresca freguesia da Ilha da Madeira que se desmembrou da freguesia de Santo António em 1790. O Curral das Freiras, que deve o seu nome primeiramente pelos terrenos abundantes em pastagens, depois, por estas mesmas terras virem mais tarde a pertencer ás freiras do Convento de Santa Clara. Tal posse foi possível porque, o segundo capitão donatário do Funchal, João Gonçalves da Câmara comprou estas mesmas terras aos antigos proprietários Rui Teixeira e Branca Ferreira residentes no Campanário para assim dotar as suas filhas D. Elvira e D. Joana quando estas mesmas professaram neste mesmo convento. Só por curiosidade, em 1794 componham esta paroquia cento e dez pessoas . Os seus principais sítios são Lombo Chão, Serra Velha, Balseiras, Terra -Chã, Capela, Murteira, Casas Próximas, Achada, Ribeira do Cidrão, Fajã dos
Cardos, Pico do Furão, Colmeal e Fajã Escura.
O recorte perfeito das montanhas que circundam o Curral logo pela manhã num dia limpo, é meus amigos um espectáculo por si só, digno de ser ver e adorar. Inigualável!
O dia começava fresco, óptimo para caminhar. A vontade como sempre era imensa. Pelo caminhar e pela novidade. O tempo como costumo dizer, estava magnifico e eu pronto para esquecer as agruras do dia a dia. Pronto assim para alimentar o espírito.
Sendo assim dirigimo-nos ao sítio da Fajã do Cardos. Começamos a subir na Vereda da Fajã Capitão que nos leva de encontro a Boca das Torrinhas pelo Lombo Grande. Era a segunda vez, este ano, que subia esta Vereda. No entanto não a faria até ao fim, pelo menos na forma que o fiz na primeira vez. Sensivelmente um pouco antes de atingirmos a referida Boca das Torrinhas, viramos á direita, de encontro á vereda Encumeada - Pico Ruivo
Antes de atingirmos a zona da Vereda Encumeada – Pico Ruivo fizemos uma breve pausa para dar um pequeno “assalto” ao farnel. Um refrescante gole de água compôs este pequena pausa antes de seguirmos caminho. Era tempo agora de continuar a subir de encontro até ao Pico Coelho. A partir daqui a Vereda complica-se. Digamos, para os menos entendidos. Ainda tempo para umas ultimas vistas sobre todo o vale do Curral. Magnifico lá ao fundo!
Depois do Pico Coelho foi a vez de passarmos pelo Pico Milhafre.
Passamos a subir por uma zona algo difícil para quem sofre de vertigens. Mas com uma vista sobre uma paisagem soberba! Foi com alguma adrenalina que víamos os nossos camaradas a galgarem os velhos e débeis degraus de madeira, coadjuvados por um útil cabo de aço que faz precaver algum percalço. Depois a foi a vez de atingir o Pico Canário. Não chegamos a ir ao cume. Disseram-me que a vereda que chega até lá esta intransitável. Seguimos então caminho rumo a S. Jorge. No norte da ilha. Ao encontro do caminho florestal que nos leva até ao miradouro da Boca das Voltas.
Continuando assim no caminho florestal o nosso pequeno grupo digamos que “despistou-se” e falhou a entrada que liga este mesmo caminho ao outro caminho Florestal que nos levaria muito mais rapidamente ao local onde nos esperava o transporte para o Funchal. Fomos assim muito alegres e contentes até ao Miradouro da Boca das Voltas. O percurso de hoje não passava por ali. Uma chamada telefónica para um dos caminheiros mais experientes deixou-nos algo apreensivos. Tínhamos andado em sentido contrário e para recuperarmos levaríamos cerca de uma hora no mínimo.
Depois de ultrapassadas as “bocas” do costume ( “ah e tal vieram a correr para fazerem o caminho em metade do tempo…pois, pois”) nada que umas boas gargalhadas em conjunto não resolvessem.
Paramos ainda para confraternizar com alguns amigos mais velhos junto a um velho bar desta localidade de S. Jorge.
Mais abaixo já nos esperavam grande parte dos caminheiros. Alegres e contentes. No Restaurante Snack Bar “Adega Jardim” lá estavam todos em festa.
Tempo para colocarmos em dia toda a conversa com a boa disposição inerente ao facto de estarmos todos juntos. Cansados, mas contentes por mais esta caminhada.
Um dia em cheio. Um bom passeio. Excelente companhia. E um bom convívio para rematar.
Resta-me meus amigos, agradecer humildemente, a todos os que têm visitado este humilde espaço e pedir desculpa por alguma falta de actualização a que o mesmo tem sido sujeito nestes últimos tempos. Tentaremos corrigir isso a partir de agora.
Quanto a nós já sabem. Continuaremos por aí. Num qualquer caminho. Numa qualquer vereda, desta linda terra que é a Madeira!
Abraço e até uma próxima caminhada na minha terra!