Domingo, 31 de Janeiro de 2010
Apesar da noite de chuva que se tinha feito sentir, foi com surpresa minha que vi muita gente comparecer á caminhada de hoje.
O percurso delineado era fácil. O tempo, esse é que prometia não ajudar em nada. Assim foi.
Faltavam assim quinze minutos para as oito da manhã quando partimos em direcção ao Poiso.
Deveria ser aí que começaríamos a caminhada segundo o programa. Tal não viria a verificar-se porque a chuva tinha tornado demasiado escorregadio o Caminho Velho que passa pelo Chão das Feiteiras. Então desceríamos até a este chão para então aí iniciarmos a caminhada de hoje.
A chuva e o nevoeiro, conforme o previsto já estava “à nossa espera”! Estaria connosco até ao fim!
Apesar da noite de chuva que se tinha feito sentir, foi com surpresa minha que vi muita gente comparecer á caminhada de hoje.
O percurso delineado era fácil. O tempo, esse é que prometia não ajudar em nada. Assim foi.
Faltavam assim quinze minutos para as oito da manhã quando partimos em direcção ao Poiso.
Deveria ser aí que começaríamos a caminhada segundo o programa. Tal não viria a verificar-se porque a chuva tinha tornado demasiado escorregadio o Caminho Velho que passa pelo Chão das Feiteiras. Então desceríamos até a este chão para então aí iniciarmos a caminhada de hoje.
A chuva e o nevoeiro, conforme o previsto já estava “à nossa espera”! Estaria connosco até ao fim!
Depois de devidamente (?) preparados, lá seguimos pelo caminho velho que atravessa o Chão das Feiteiras derivando logo abaixo á esquerda em direcção ao Ribeiro Frio. Eram oito horas e cinquenta minutos.
A chuva continuava. A vereda, essa, para nossa surpresa estava em muito bom estado. Não evitou alguns escorregões. Nada de especial. Um quilómetro de puro deleite! Até serviu para umas gargalhadas a sério!
Uns minutos depois chegamos ao Ribeiro Frio. Foi tempo para o primeiro café da manhã. E que bem que soube.
Depois de algumas conversas de circunstância lá seguimos em direcção á Levada da Serra do Faial ou do Furado. A chuva caia cada vez mais intensamente. O percurso decorria a bom ritmo apesar da água.
Cerca de uma hora depois e tempo de cruzarmos a Ribeira do Poço do Bezerro. Ela vinha cheia de água.
Pelo caminho algumas peripécias. Alguém que completamente distraído vai literalmente para dentro da levada e molha o resto de roupa seca que possuía! Risada geral! De facto só rimos com a desgraça alheia!
Ao atingirmos a casa de divisão de águas dos Lamaceiros, paramos um pouco para reagruparmos e comermos um pouco. Sempre com a chuva por nossa companhia!
Logo de seguida encontramos a descida para a Portela, que passa pela casa Florestal dos Lamaceiros.
Continuamos caminho até á segunda caixa divisória de águas. Aí foi tempo de fazermos as despedidas do resto do pessoal. Eu e o J. Iríamos continuar caminho pela Levada da Serra do Faial. Faríamos assim o percurso delineado previamente. Iríamos assim passar pelo Ribeiro Serrão.
Com alguma surpresa dos nossos camaradas caminheiros, lá seguimos debaixo duma copiosa carga de água! Como já estávamos molhados, a roupa já não contava! Seriam á partida mais cerca de quinze quilómetros extra percurso!
Quatro estradas, João Frino, Águas Mansas, Ribeiro Serrão. Aqui, temos de sair do trilho junto á Levada e fazer o mesmo pela estrada.
Casais de Além, Vale Paraíso. Atravessamos aí a estrada nº203 e fomos até á Quinta com o mesmo nome para aí descermos pelo caminho em frente de encontro á estrada nº 102. Cruzamos esta estrada e descemos então até ao Pinheirinho, por uma vereda. Depois das Eiras, finalmente as Figueirinhas onde chegamos muito cansados. Faltavam quinze minutos para as cinco da tarde.
Foram oito horas a andar. Quase mesmo, sem parar.
Um percurso feito quase exclusivamente sob uma chuva persistente, teimosa. Mas teimosos também somos nós! Concluímos aquilo a que nos propusemos dias antes. O objectivo de completar este trajecto fora conseguido. As vistas sobre a paisagem, iriam ter de ficar para outra oportunidade.
Nós, meus amigos, continuaremos por aqui. Numa qualquer vereda, num qualquer caminho, num qualquer lugar desta terra.
Abraço e até á próxima!
(Uma vez mais, poucas fotos! A fartura de água caída do céu assim condicionou – foi o que pôde arranjar, espero que gostem)