Quinta-feira, 11 de Junho de 2009.
Hoje seria um dia para aproveitar na íntegra! Eu o J. Tínhamos o dia por “nossa” conta!
Combinamos no dia anterior, que iria buscá-lo a casa pelas sete e trinta. Assim foi. Seríamos só nos dois para esta caminhada. A “quota mínima” para uma boa caminhada pela serra!
Dirigimo-nos á Encumeada. Era lá que iniciaríamos o nosso percurso. Tomamos um café no bar da Encumeada e preparamo-nos para o arranque. Eram oito e vinte da manhã quando começamos a caminhar.
Combinamos no dia anterior, que iria buscá-lo a casa pelas sete e trinta. Assim foi. Seríamos só nos dois para esta caminhada. A “quota mínima” para uma boa caminhada pela serra!
Dirigimo-nos á Encumeada. Era lá que iniciaríamos o nosso percurso. Tomamos um café no bar da Encumeada e preparamo-nos para o arranque. Eram oito e vinte da manhã quando começamos a caminhar.
A primeira parte decorre na levada ainda com as vistas sobre o vale da Ribeira Brava, com a Pousada da Encumeada sempre em primeiro plano. Paus brancos, tis, cedros da Madeira e faias europeias acompanham-nos ao longo destes primeiros metros do percurso. E que bela companhia nos fazem! O sentimento é o de quem está prestes a entrar numa “floresta mágica”. E não é afastar-se muito da verdade se o afirmarmos!
Chegamos ás casas dos levadeiros eram nove horas e quarenta minutos. Aproveitamos para fazer as pazes com estômago junto a estas casas. A envolvência das mesmas assim o convidam.
Depois era continuar caminho. Sempre na Levada do Norte. A passagem pelo Lombo Barbinhas é fenomenal! Paisagens arrepiantes! O chão da Ribeira no Seixal aos “nossos pés”. Impressionante a perspectiva da zona dos viveiros das trutas e do restaurante Laurissilva. Como me dizia o J. “quando andares lá em baixo vais olhar cá para cima com outros olhos”
Uma nota negativa para as obras e respectiva pintura da casa dos levadeiros neste sitio. Volumetria adulterada, bem como as cores algo desenquadradas, na minha opinião.
Eram onze e cinquenta quando começamos a subir a vereda que nos levaria á Beira do Queimado no bordo do Paul da Serra. A subida faz-se a uma cadência mais lenta. A conversa animada faz com que a subida se torne mais “suave”.
Lá estava ele, o Pico Ruivo do Paul mesmo á nossa direita, e a Santinha do Paul á nossa frente como nossos pontos de referencia. Seguimos pelo planalto flectindo um pouco para a direita, de encontro ao cruzamento onde se encontram a Estrada para o Fanal, Porto Moniz, Estanquinhos e Calheta. Seguimos por este ultimo troço. Ao encontro da estrada antiga de acesso ao Paul. Levamos cerca de uma hora a atravessar o Planalto do Paul da Serra. O sol fazia-nos companhia. O ar fresco também ajudava na caminhada.
Seguimos uns metros abaixo ao encontro da Levada do Paul. Seguimos nela durante algum tempo. Até encontrarmos uma estrada de cimento. É nela que devemos descer ao encontro da Levada das Rabaças. Magnífico este sítio. Dos únicos pontos da costa sul da ilha onde se encontram vestígios da floresta Laurissilva. Aqui o tempo fez-nos uma “partida” dado que o nevoeiro iria fazer-nos companhia durante algum tempo. Lá se iriam as vistas sobre a costa sul da Madeira. Sobre a Ponta do Sol. Não faz mal. Fica para uma próxima “investida”, em sentido contrário quem sabe.
Atingimos o Túnel das Rabaças faltavam cinco minutos para as três horas. Atravessamos este Túnel. Levamos cerca de vinte e cinco minutos para atravessar os cerca de dois quilómetros.
Mais um pequeno túnel e as paisagens imponentes sucedem-se. Fenomenal!
Atingimos o local onde praticamente iniciamos a nossa caminhada. Ou seja, junto ao túnel que nos levou no inicio ao Folhadal. Era tempo de fazer o caminho de volta até á Encumeada. Eram quatro e vinte da tarde.
Estranhamente não estávamos cansados. Eu e o J. tínhamos feito este percurso em oito horas e sentíamo-nos bem. Pelas nossas contas foram mais de quarenta quilómetros. E sentíamo-nos prontos para mais!
No bar da Encumeada esperava-nos a “cerveja” do costume. Servida pela “moça” do costume.
Um dia em cheio. Num percurso magnífico. Na boa companhia do meu amigo J. Obrigado J.
Um abraço e até qualquer dia. Num qualquer caminho desta terra, num qualquer lugar desta magnífica terra.
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