quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Cruzinhas (Faial) - Cova da Roda - Achada do Marques - Ilha - 15-11-2009

É meus amigos. Quase um ano de caminhadas.
Novas experiências, sensações novas, olhares novos, amigos novos. Enfim, olho para trás e vejo uma única caminhada. Que me trouxe até aqui. Por vários caminhos. Junto daqueles que me acompanham dia a dia por aqui. Do outro lado do mar ou aqui mesmo do meu lado. Eles sabem quem são. A todos eles agradeço. Também com eles, caminho.
O dia estava bom. Um domingo, digamos, com um “tempo domingueiro”. Óptimo para conviver. Óptimo para caminhar. Nada melhor que a companhia dos Amigos da Natureza para tal desiderato.
Às sete e quarenta e cinco lá caminhamos de encontro ao nosso local de partida para a nossa caminhada de hoje. Seria nas Cruzinhas no Faial que começaria a nossa caminhada.
Previamente paramos no local do costume quando as caminhadas são para aquelas bandas, ou seja, Machico. Tal como na Ribeira Brava, existe também já aqui nesta cidade, um café habitual. Foi lá mais uma vez que saboreamos o café matinal.
As dez e meia estávamos então nas Cruzinhas, para iniciar a nossa caminhada.




Depois de passarmos a Ribeira Seca do Faial, Fajã da Murta, Lombo Galego, sempre a subir. A boa disposição reinava.
As vistas sobre a Penha de Águia são soberbas. Os planos para boas fotografias são imensos. Difícil é escolher.
Não me canso de elogiar os elementos mais velhos deste grupo. Uma energia infindável, uma disposição sem limites. Estarei eu algum dia á altura desta gente?


A primeira paragem faz-se no sítio chamado Cova da Roda. Um cruzamento de caminhos. Do que vem do Pico das Pedras, do que vai para Santana e para a Ilha, e, donde vínhamos, precisamente das Cruzinhas no Faial. Um sítio magnífico para um belo descanso. Uma ida ao farnel e tempo ainda para algumas anedotas e consequentes risadas. Bom tempo empregue neste curto descanso. Continuamos agora caminho. Agora para a Levada do Meio ou de Santana.
Eram doze horas quando iniciamos este caminho. Pela Feiteira do Nuno, Estrada do Pico das Pedras a qual cruzamos eram treze horas. O caminho e o tempo fluíam como as conversas. Impressionante.

Depois de passarmos a estrada de acesso às Queimadas, um pouco depois, resolvemos nós e a maior parte do grupo descer um caminho florestal que nos levaria á Achada do Marques e posteriormente á freguesia da Ilha. Eram duas horas quando iniciamos esta descida. Houve quem continuasse. Nós, pelo cansaço do dia anterior não continuaríamos. Levaríamos quarenta minutos a fazer esta descida até á estrada que liga Santana á Achada do Marques. Daí até á Freguesia da Ilha foi um pulo. Pelo caminho ainda tivemos a oportunidade de apreciar algumas flores que davam um encanto especial a este caminho. A nossa terra é mesmo a Ilha das flores. Elas estão de facto em cada canto!


Tivemos tempo ainda para, depois de mudar umas peças de roupa, confraternizarmos junto a um popular bar da freguesia, enquanto aguardávamos pelo resto da “comitiva”. Não valeria de nada. O resto da “comitiva” tinha voltado para trás porque o trilho escolhido revelou-se demasiadamente “escondido” para levar a “bom porto” o resto da caminhada até ao ponto de encontro. Viríamos assim a recolhê-los em Santana junto às bombas de gasolina. Tiveram por companhia no final da caminhada, a nossa “amiga chuva”. Nada que assuste um bom caminheiro.
Quanto a nós concluímos que foi um passeio que valeu pela companhia e mais uma vez pelas belezas da nossa terra. Uma terra cheia de surpresas. A cada canto.
Nós continuaremos por aí. Nos caminhos solitários desta terra. Procurando “alimento” para a alma, tentando com palavras e fotografias transmitir emoções.
Abraço e até à próxima.

3 comentários:

  1. Ilidio.
    espero que esteja tudo bem contigo amigo, soube da tragédia que se passa na Madeira.
    me de noticias suas e de sua família.
    estarei esperendo.

    beijo

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  2. Ora boa tarde!

    Entao amigo, nao tem caminhado nada? :-)

    Abraco

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  3. Adoro Herberto Helder, muito bom. Não sabia, ele é madeirense?
    Abraços e até mais.

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