sábado, 9 de maio de 2009

Achada do Teixeira – Pico Ruivo (11/04/2009)

Sábado. Dia cinzento. Perspectiva de um dia sem graça. Mas como dizia minha avó, maus começos bons acabamentos.
Deixei o pessoal amante da praia ao sol e fui ao encontro do que verdadeiramente me motiva. A serra.
Tinha vários itinerários em perspectiva. Santana foi o meu destino. Ia só. Não poderia ser nenhum percurso perigoso.
Naquela zona a escolha é diversa e também bastante conhecida. Cheguei a Santana com nevoeiro e chuva. Resolvi subir até ao Pico das Pedras. O nevoeiro por entre as arvores na zona de lazer dava um ar misterioso e algo magico. Não havia absolutamente ninguém. Então qual monge tibetano resolvi meter-me a caminho da Achada do Teixeira.
O sol queria aparecer por entre as nuvens. A claridade assim o anunciava. E foi o que aconteceu.
Na achada do Teixeira o tempo era esplêndido! Sol, paisagem linda até ao Pico Ruivo! Como que isolado do resto do mundo, segui rumo ao cume do ponto mais alto desta terra Bendita.
Breves paragens para umas fotos duns planos ainda não conseguidos, fazem o interregno duma caminhada fácil a caminho deste lugar.
Breve paragem ainda para avistar um dos muitos grupos de caminheiros que iniciaram o percurso desde o Pico do Areeiro. Algum cansaço nas faces, mas uma satisfação enorme. Alguns já merendavam junto a casa de abrigo do Pico Ruivo. O sol continuava magnifico.
A caminho do último troço de trilho que nos leva junto do marco geodésico, encontrei um caminheiro meu conhecido da velha guarda. O Sr. Arlindo. Que satisfação trazia o homem estampada na face! (Será o meu espelho daqui a uns anos?) Após uma breve conversa continuamos cada um de nós ao seu destino. Ele a caminho da Ilha, eu a caminho do cume!



Lá em cima senti-me um autêntico “estrangeiro”. Por todos os lados por que me virasse eram gentes de outras terras, outros lugares que ali estavam a desfrutar daquele sítio magnífico, daquele sol, daquela paz! Deitei-me literalmente ao sol! Tive lá cerca de uma hora! Que paz!
Depois deste descanso, oportunidade para mais umas fotos destes momentos únicos que a nossa querida Ilha nos proporciona! Sim! Jamais os conseguiremos captá-los todos. Estes, como tantos outros serão únicos!
Tempo de fazer o percurso de descida. A Vereda da Ilha mesmo ali á mão de semear. Tivesse eu companhia e Vereda abaixo, seria o caminho.
Sendo assim, tempo ainda para uma volta junto da casa na Achada do Teixeira. Que desperdício. Uma casa daquelas num sítio daqueles! Não se encontraria outro uso a dar àquelas instalações? Enfim, divagações minhas a que um dia voltaremos aqui, também certamente
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Era hora de “recolher” os banhistas afoitos junto a um dos complexos balneares da nossa costa sul. E tinham eles também desfrutado do sol. Mais uma razão porque esta ilha é mesmo completa! Satisfaz os mais variados gostos!
Em suma, um passeio simples, capaz de ser feito por toda a gente. E muita gente, digo eu, dos nossos conterrâneos é claro, não conhece este percurso! Nunca é tarde. Meta-se ao caminho, ao encontro deste lugar. Vai ver que vale a pena.
Um abraço e até á próxima caminhada na minha terra!

2 comentários:

  1. QUEM ME DERA ESTAR CONTIGO E PARTILHAR DESSES MOMENTOS MÁGIGOS QUE SÓ ALGUNS TÊM O PREVILÉGIO DE SENTIR.
    UM ABRAÇO
    ELSIA

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  2. hi. Does anyone knows more information about the building on the last picture? next to the car park. Many thanks for more info about the building.
    jurkra@yahoo.co.uk

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